Uma nova estratégia de guerra acontece no século XXI. Não se trata mais do poderio bélico, mas sim da manipulação da informação digital e dos meios de informação.
Ilton Freitas é historiador pela UFRGS, mestre em Sociologia das Organizações pela PUC/RS, doutor em Ciência Política pela UFRGS e pesquisador associado do Centro de Estudos Internacionais de Governos (CEGOV/UFRGS). Autor do livro Transparência e Controle na Era Digital: a agenda da democracia brasileira, editado pela Armazém Digital, Porto Alegre, em 2012. Trabalhou na Assessoria de Relações Internacionais do Governo do estado do Rio Grande do Sul em 2012. Escreve artigos para o diário digital Sul21 e mantém o blog iltonfreitas.blogspot.com
O Brasil foi alvo de uma Guerra Híbrida cujo ponto de inflexão remonta às celebres Jornadas de Junho, de 2013, culminando com a presidência de Bolsonaro.
Guerra Híbrida é a intervenção indireta em países-alvo movida pelo império anglo-americano. Isto é, a deposição de governos hostis aos interesses das potências ocidentais, a perseguição e o confinamento de lideranças populares, a captura de fontes naturais e energéticas, a destruição de empresas nacionais e a instauração de governos antinacionais.
Para a Guerra Híbrida as empresas de comunicação e as redes sociais são estratégicas. O caos presente no Brasil desde o impeachment da presidente Dilma e da prisão do ex-presidente Lula foi intencional. Há um método na loucura e Bolsonaro presidente não tem nada a ver com o acaso, foi operação de guerra com os mais sofisticados mecanismos de manipulação de corações e mentes.
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